sábado, 21 de julho de 2012

Mudanças

Mais de um ano se passou desde que criei e escrevi o primeiro post nesse blog.
E, mais uma vez, o que me motiva a escrever são mudanças. Sempre fui motivada pelo novo, pelo desconhecido, pelo que ainda não passou. Quando a rotina ou a monotonia começam a me consumir, eu sei que está na hora de mudar.
Isso às vezes vem de forma mais drástica, mudando de cidade ou de profissão. Pode vir de forma mais branda, com novos relacionamentos ou um corte de cabelo. Mas sempre vem. Tenho essa necessidade de ver como serão as coisas novas, como elas podem acontecer ou como será rever um filme em uma outra circunstância diferente da que eu já vi.
O fato é que mudo novamente, e as mudanças vão me moldando. Transformo-me cada vez mais em mim mesma, quando vejo que, mesmo com tudo diferente eu ainda sou tão igual, e, se eu fosse tentar explicar, eu mudaria completamente o assunto da postagem.


Mudar, muda, mudando, mundo. 


E assim eu sigo meu mundo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Quebrando o silêncio.

Quarenta dias em Brasília e decido que está mais que na hora de realizar algumas pendências. Um delas é o tão sonhado blog, que desde a faculdade prometo escrever, e que já encheram minha cabeça de histórias a serem contadas.
Sempre gostei de histórias. De lê-las, de assisti-las, de imaginá-las, de contá-las... vez ou outra ensaiava de escrevê-las, mas poucas vezes elas alcançaram o destinatário ou foram lidas por alguém que não fosse meu alto senso crítico.
A maior pretensão nem é praticar a escrita. É simplesmente permitir que as letras escorreguem dos dedos como uma forma de organização mental, pois, como eu disse, são anos e anos de lembranças que eu tenho guardadas para um dia escrever em algum lugar. 
E, agora, em mais um período de mudança onde o olhar estrangeiro toma conta de mim e a minha visão de mundo fica completamente modificada, é um momento ideal para me expressar, mas diferente de tantos outros que passaram, quero que esse seja bem aproveitado.
Essa semana ouvi que se ainda não fizemos algo que sempre quisemos fazer mas que nunca dedicamos tempo a isso, é porque ainda não era a hora. É um lado confortável de se pensar que ainda não estava na hora de começar a escrever em público.
Até porque vem um monte de perguntas, como o título do blog. Sempre tive uma extrema dificuldade de nomear as coisas. Começou na infância, quando eu era a que mais demorava a escolher o nome da boneca (na verdade da Barbie, porque nunca gostei muito de bonecas do estilo “bebê”). Na escola não gostava de pôr os títulos na redação, na adolescência nunca “nomeava” os versos que escrevia e no vestibular perdi uns 15 minutos pensando no título da redação. Nem os trabalhos da faculdade em que tinha que colocar as manchetes e as dezenas de matérias que fiz para um jornal foram suficientes para  apurar minha atuação nesta área. Sempre achei uma grande responsabilidade resumir em três ou quatro palavras todo o conteúdo de um texto.
Mas, por fim, depois das inúmeras possibilidades cogitadas e das infinitas descartadas, decidi que ficaria PENSAMENTO TOTIPOTENTE. Por quê? Primeiro, para que não lembra, totipotentes são aquelas células-tronco, que são capazes de se transformar em todas as outras células humanas (aula de biologia do primeiro ano). Nunca esqueci isso. Então, fazendo alusão a uma das coisas que mais me marcaram na época de colégio, quero que esse blog também possa falar de assuntos variados, ter diferentes funções, se desenvolver de inúmeras formas... enfim.. desvendar algumas das facetas desse complexo diamante que é o meu ser... (Um dia conto essa metáfora do diamante...)
Sejam bem-vindos.